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Niterói, RJ, Brazil
Estudante de Medicina Veterinária.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Aspergillus

Gênero Arpergillus
  • Maioria do reino fungi e alguns dos asmicocetos.
  • Ubíquos, fungos filamentosos saprofíticos com hifas hialinas septadas.
  • Colônias pigmentadas de crescimento rápido.
  • Conídeos pigmentados formados por fiálides surgem em vesículas.
  • Patógenos respiratórios adquiridos por inalação de esporos.
  • Aspergillus fumigatus é responsável pela maioria das infecções em animais.
  • Toxinas elaboradas por Aspergillus flavus em alimentos estocados causam aflatoxicose.
  • Conidióforos não-ramificados desenvonvem-se em ângulo reto a partir de céls basais de hifas especializadas.
  • A ponta do conidióforo se alarga para formar uma vesícula que se torna parcial ou completamente coberta com fiálides em forma de garrafas.
  • As fiálides produzem cadeias de conídeos redondos pigmentados que podem ser lisos ou rugosos.
  • São aeróbios e crescem rápido.
  • O arpergillus fumigatus é termotolerante e cresce em temperaturas que variam de 20C à 50C.
  • Menos comumente as infecções ocorrem por ingestão de esporos e após trauma tecidual.
  • A infecção sistêmica está invariavelmente associada à imunossupressão.
  • Espécies como A. flavus, que elaboram toxinas potentes ao crescer em cereais e em outros alimento, causam micotoxicoses
  • São habitantes comuns no solo, estão em grande quantidade na matéria orgânica em decomposição. Os esporos de Aspergillus estão presentes na poeira e no ar.
  • Crescem em ágar dextrose Sabouraud.
  • A indentificação é feita com base na aparência colonial e no arranjo dos conídeos nas cabeças aspergilares. Ex: As fiálide de A. fumigatus surgem diretamente de vesículas enquanto que as de A. niger surgem nas métulas.
  • As cabeças aspergilades coradas com lactofenol-azul algodão tem aspectos característicos, incluindo tamanho e forma das vesículas, posição das fiálides e tamanho, forma e cor dos conídeos.
  • Conidióforos de espécies de Penicillium, possuem ramificações secundárias (métulas), produzindo várias fiálides.

Patogênese e Patogenicidade

  • A arpergilose ocorre por inalação de esporos.
  • A germinação dos esporos inalados e a invasão dos tecidos pelas hifas depende de vários fatores.
  • Há evidência de que fragmentos de fibrinogênio se unem a esporos de A. fumigatus de maneira aparentemente específica para A. com potencial patogênico.
  • Fatores relevantes para virulência: produção de protease de elastase. Além disso um metabólito de A. fumigatus, a GLIOTOXINA, inibe a atividade de cílios e a fagocitose por macrófagos.
  • Os fatores que modificam a imunocompetência são: terapia com corticosteróides e tratamento prolongado com drogas antimicrobianas.
  • A invasão de hifas em vasos sanguíneos leva à vasculite e à formação de trombo.
  • Granulomas micóticos podem desenvolver-se nos pulmões e, ocasionalmente em outros órgãos internos.

Diagnósticos

Deve-se levar em consideração o local das lesões. Pode ser feito através de biópsias ou de tecidos retirados post-mortem. Tecidos corados pela prata-metanamina ou pelo método de PAS podem revelar invasão de hifas. O isolamento é feito em ágar dextrose Sabouraud e incubados aerobiamente a 37 C por 2 a 5 dias. Testes sorológicos, como ELISA, considerado o teste sorológico mais confiável em cães.

Doenças causadas por Aspergillus:

  • pneumonia de incubadora em frangos jovens
  • Aspergilose em aves adultas.
  • Micose das bolsas guturais
  • Aspergilose nasal em cães
  • Aborto micótico em vacas
  • Mastite micótica em vacas

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