A Tireóide é uma glândula composta por dois lobos ligados por um ístimo (faixa de tecido). A posição dela e o tamanho do ístimo variam entre as espécies. Nas aves a Tireóide fica próxima às seringes, devido a isso, quando esses animais possuem uma deficiência de iodo e a tireóide aumenta o seu tamanho, esta para de cantar. Histologicamente a tireóide é igual entre as espécies, variam apenas anatomicamente.
Os lobos são compostos por folículos, no interior desses folículos encontramos um material denominado colóide. Ao redor do folículo, encontramos uma camada de células, denominadas células foliculares. Encontramos também células ao redor, porém separadas do folículo, conhecidas como células parafoliculares.
As células foliculares produzem T3 e T4, enquanto que as parafoliculares produzem calcitonina.
A glândula Tireóide através das células foliculares capta grandes quantidades de iodo (escasso na circulação), o iodo é matéria prima para a produção desses hormônios (T3 eT4), essa captação é feita contra o gradiente de concentração. O iodo na circulação é encontrado na forma ionizada (iodeto), para que o iodo fique "aprisionado na célula", ela o modifica, oxidando-o (iodo zero). Essa oxidação é feita por uma enzima conhecida como tireoxidase. Percebemos então, que uma deficiência dessa enzima, comprometeria todo o sistema de produção desses hormônios.
A Tireóide não utiliza apenas o iodo como matéria-prima, utiliza também a Tirosina (aminoácido). A tirosina também é captada pelas células foliculares de forma ativa, por isso, para evitar que a tirosina captada saia novamente da célula, a glândula liga uma tirosina na outra, formando então uma proteína, a tireoglobulina. As proteínas não saem tão facilmente e ela pode então começar a trabalhar.
Após esse processo de captação, a tireoxidase começa a acrescentar iodo à Tireoglobulina (iodação da tireoglobulina). Em cada aminoácido pode ser acrescentado 1, 2 ou nenhum iodo. Ao acrescentar iodo ao aminoácido, a tireoxidade também torna algumas ligações entre as tirosinas mais fortes, impedindo-as de se desligarem esse processo ocorre aleatóriamente. Em alguns locais essa ligação mais forte é util, em outros não.
Concluimos até o momento que, a tireoxidase está envolvida em três importantes etapas: a oxidação do iodo, a iodação da tireoglobulina e na estabilização das ligações entre algumas tirosinas. Essas ligações estáveis são quebradas facilmente quando estão na circulação, pelo fígado por exemplo, mas a célula folicular não consegue fazer isso.
A Tireoglobulina iodada, com ligações estabilizadas, fica armazenada no colóide. Do colóide essa proteína e lançada no citoplasma das células foliculares, estas por sua vez, separam o que é útil para elas e o que não é, quebrando a molécula onde as ligações não estão estáveis.
Quando a molécula é quebrada, encontramos tirosinas sem nenhum iodo, com 1 iodo (MIT), com 2 (DIT), com 3 (T3) e com 4 (T4). As tirosinas com nenhum, 1 e 2 iodo, são reaproveitadas novamente como matéria prima, para a formação desses hormônios.
O T3 e o T4 não são proteicos e nem esteróides, mas, são hormônios e por isso são classificados como lipossolúveis. Possuem aminoácidos na sua formação, mas não são proteicos, pois a cadeia é muito pequena, composta apenas por dois aminoácidos e por isso não podem ser classificados como tal. Por serem lipossolúveis, não podem ser estocados. A tireóide porém, consegue estocar eles quase prontos, ou seja, a molécula inteira de tireoglobulina, quando essa molécula é quebrada esses hormônios vão para a circulação automaticamente.
Na circulação se ligam a uma proteína de transporte, que pode ser TBG e Pré-albumina (transporte exclusivo ao T3 e T4) ou a albumina (proteína plasmática inespecífica). Nem todas as espécies possuem o TBG, ex: gato doméstico. A maior parte desses hormônios são carreados por proteínas de transporte exclusivo, até por que a albumina pode se desligar do hormônio, caso encontre outra substância com maior afinidade.
Encontramos no sangue uma fração ligada a ptns e outra livre para atuar nas células. Mais de 90% está ligada, o que nos leva a concluir que esses hormônios ficam por bastante tempo na circulação. Por esse motivo um dia com uma alimentação pobre em iodo não causaria grandes impactos.
Como sabemos, os receptores para hormônios lipossolúveis estão no interior da célula. Quando esse tipo de hormônio entra na célula ele age diretamente no núcleo, "escolhendo" as sequências de DNA necessárias à produção de uma determinada proteína (processo mais demorado). Tanto T3 como T4 se ligam a célula, mas, só um deles faz com que ela trabalhe de fato. O T3 é o menos produzido, é ele que age realmente na célula. O T4 é o mais produzido, e chegando à célula ela decide se trabalha para ela ou não. Ela faz isso o convertendo em T3, ou seja, é uma decisão exclusiva de cada tecido, dependendo das suas necessidades. Basicamente, o T4 entra na cél. e pergunta se ela precisa de mais mão-de-obra, se precisar o T3 dá a ordem para ela transformar o T4 em T3. Ou essa transformação ocorre ou o T4 é convertido a uma forma inativa.
A função do T3 é aumentar o metabolismo, ele faz com que a cél. trabalhe muito, mas também com que ela gaste muita energia e para isso é necessário utilizar as reservas do organismo. Um orgão doente por exemplo, não dispõe de tanta energia, se eles gastarem suas reservas energéticas, eles morrem. Por isso, não ativam T4 com tanta frequência, inativam na maioria das vezes. O T3 mantém um metabolismo mínino (basal), por que menos pode afetar várias funções. Para aumentar o metabolismo acima do basal é necessário recrutar mais T4 e convertê-lo em T3.
Um bom exemplo é quando o organismo é infectado por um microorganismo. As células do tecido envolvido na atividade de recuperação (nesse caso, cél. de defesa), fazem essa transformação para trabalhar mais e solucionar o problema. Da mesma forma, atua nos neurônios, aumentando o impulso, e nas células musculares, aumentando a contração, entre outros.
Assim como ocorre o nanismo hipofisário (GH), pode ocorrer um nanismo não-hipofisário, já que o GH depende desses hormônios para atuar de forma adequada e vice-versa, já que atuam em conjunto.
Os lobos são compostos por folículos, no interior desses folículos encontramos um material denominado colóide. Ao redor do folículo, encontramos uma camada de células, denominadas células foliculares. Encontramos também células ao redor, porém separadas do folículo, conhecidas como células parafoliculares.
As células foliculares produzem T3 e T4, enquanto que as parafoliculares produzem calcitonina.
A glândula Tireóide através das células foliculares capta grandes quantidades de iodo (escasso na circulação), o iodo é matéria prima para a produção desses hormônios (T3 eT4), essa captação é feita contra o gradiente de concentração. O iodo na circulação é encontrado na forma ionizada (iodeto), para que o iodo fique "aprisionado na célula", ela o modifica, oxidando-o (iodo zero). Essa oxidação é feita por uma enzima conhecida como tireoxidase. Percebemos então, que uma deficiência dessa enzima, comprometeria todo o sistema de produção desses hormônios.
A Tireóide não utiliza apenas o iodo como matéria-prima, utiliza também a Tirosina (aminoácido). A tirosina também é captada pelas células foliculares de forma ativa, por isso, para evitar que a tirosina captada saia novamente da célula, a glândula liga uma tirosina na outra, formando então uma proteína, a tireoglobulina. As proteínas não saem tão facilmente e ela pode então começar a trabalhar.
Após esse processo de captação, a tireoxidase começa a acrescentar iodo à Tireoglobulina (iodação da tireoglobulina). Em cada aminoácido pode ser acrescentado 1, 2 ou nenhum iodo. Ao acrescentar iodo ao aminoácido, a tireoxidade também torna algumas ligações entre as tirosinas mais fortes, impedindo-as de se desligarem esse processo ocorre aleatóriamente. Em alguns locais essa ligação mais forte é util, em outros não.
Concluimos até o momento que, a tireoxidase está envolvida em três importantes etapas: a oxidação do iodo, a iodação da tireoglobulina e na estabilização das ligações entre algumas tirosinas. Essas ligações estáveis são quebradas facilmente quando estão na circulação, pelo fígado por exemplo, mas a célula folicular não consegue fazer isso.
A Tireoglobulina iodada, com ligações estabilizadas, fica armazenada no colóide. Do colóide essa proteína e lançada no citoplasma das células foliculares, estas por sua vez, separam o que é útil para elas e o que não é, quebrando a molécula onde as ligações não estão estáveis.
Quando a molécula é quebrada, encontramos tirosinas sem nenhum iodo, com 1 iodo (MIT), com 2 (DIT), com 3 (T3) e com 4 (T4). As tirosinas com nenhum, 1 e 2 iodo, são reaproveitadas novamente como matéria prima, para a formação desses hormônios.
O T3 e o T4 não são proteicos e nem esteróides, mas, são hormônios e por isso são classificados como lipossolúveis. Possuem aminoácidos na sua formação, mas não são proteicos, pois a cadeia é muito pequena, composta apenas por dois aminoácidos e por isso não podem ser classificados como tal. Por serem lipossolúveis, não podem ser estocados. A tireóide porém, consegue estocar eles quase prontos, ou seja, a molécula inteira de tireoglobulina, quando essa molécula é quebrada esses hormônios vão para a circulação automaticamente.
Na circulação se ligam a uma proteína de transporte, que pode ser TBG e Pré-albumina (transporte exclusivo ao T3 e T4) ou a albumina (proteína plasmática inespecífica). Nem todas as espécies possuem o TBG, ex: gato doméstico. A maior parte desses hormônios são carreados por proteínas de transporte exclusivo, até por que a albumina pode se desligar do hormônio, caso encontre outra substância com maior afinidade.
Encontramos no sangue uma fração ligada a ptns e outra livre para atuar nas células. Mais de 90% está ligada, o que nos leva a concluir que esses hormônios ficam por bastante tempo na circulação. Por esse motivo um dia com uma alimentação pobre em iodo não causaria grandes impactos.
Como sabemos, os receptores para hormônios lipossolúveis estão no interior da célula. Quando esse tipo de hormônio entra na célula ele age diretamente no núcleo, "escolhendo" as sequências de DNA necessárias à produção de uma determinada proteína (processo mais demorado). Tanto T3 como T4 se ligam a célula, mas, só um deles faz com que ela trabalhe de fato. O T3 é o menos produzido, é ele que age realmente na célula. O T4 é o mais produzido, e chegando à célula ela decide se trabalha para ela ou não. Ela faz isso o convertendo em T3, ou seja, é uma decisão exclusiva de cada tecido, dependendo das suas necessidades. Basicamente, o T4 entra na cél. e pergunta se ela precisa de mais mão-de-obra, se precisar o T3 dá a ordem para ela transformar o T4 em T3. Ou essa transformação ocorre ou o T4 é convertido a uma forma inativa.
A função do T3 é aumentar o metabolismo, ele faz com que a cél. trabalhe muito, mas também com que ela gaste muita energia e para isso é necessário utilizar as reservas do organismo. Um orgão doente por exemplo, não dispõe de tanta energia, se eles gastarem suas reservas energéticas, eles morrem. Por isso, não ativam T4 com tanta frequência, inativam na maioria das vezes. O T3 mantém um metabolismo mínino (basal), por que menos pode afetar várias funções. Para aumentar o metabolismo acima do basal é necessário recrutar mais T4 e convertê-lo em T3.
Um bom exemplo é quando o organismo é infectado por um microorganismo. As células do tecido envolvido na atividade de recuperação (nesse caso, cél. de defesa), fazem essa transformação para trabalhar mais e solucionar o problema. Da mesma forma, atua nos neurônios, aumentando o impulso, e nas células musculares, aumentando a contração, entre outros.
Assim como ocorre o nanismo hipofisário (GH), pode ocorrer um nanismo não-hipofisário, já que o GH depende desses hormônios para atuar de forma adequada e vice-versa, já que atuam em conjunto.
Exceeeeleeeeeteeeee!!!!
ResponderExcluirParabéeennnnnnnnnnnnnnnnsssssssssss!!!!
Iiiiiiiiuuuuupiiiiiiiiiii!!!!!!
parabens!
ResponderExcluiradorei o texto!
minha filha é o maximo!
te amo filhaaaaaaaaa!